Menu

19 agosto 2015

In(segurança).

As mãos já tremulas demonstram a ansiedade tomando conta do seu corpo novamente. Eis que a madrugada será uma eternidade para se passar, pois sempre traz consigo tantos pensamentos que é impossível dormir. Estranho como tudo parece acontecer com se fosse a primeira vez em sua cabeça, e como sempre, a faz pensar sobre como ela consegue viver cercada de tantas inseguranças.
 É que realmente é um bocado complicado acreditar por quem não fez por onde, e principalmente esquecer dos passados que por agora a rodeiam intensamente.
 E ela olha para a janela. E para as estrelas. E pede mais uma vez com todas as forças que tudo comece a dar certo. Ela sabe que vai. Não sabe como, quando, nem com quem, mas vai. Ela é do tipo que se importa se está agradando, e todos os seus esforços se vão apenas para alguém ficar satisfeito, mesmo que a mesma não fique. Ela só quer pensar em si; pelo menos uma única vez apenas em si. Está demorando, é verdade, o anseios de novos rumos dão borboletas em seu estômago novamente, mas ela espera. Vai atrás, cai, levanta, machuca-se, mas meu bem, no fundo, ela sabe que está fazendo certo. E tudo no fim, tudo entrará finalmente nos eixos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário