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31 agosto 2015

Quando não completa.

 Não adianta, não completa. Esses lugares, essas pessoas. O que será que há de errado? Não pertenço a esse lugar. Por ora, vejo-me insistindo em achar algum defeito nos atos que executo ultimamente, todavia cansei de pensar que tudo é consequência de algo errado que eu fiz. Não, não é culpa minha. Sempre fui do tipo que prefere estar em uma roda de amigos sinceros, bebendo alguma coisa e falando asneiras apenas para faze-los rir. Sempre fui sincera, amorosa. Quando amo, amo profundamente. Quando tenho amigos, é como se fossem uma espécie de anjos que estão aqui somente para proteger, para cuidar.
 Não sei se é a minha irritante mania de querer afeto contínuo, pessoas sempre próximas, mas gradativamente as pessoas estão ficando pior, mais frias. Eis que gostaria de fazer com que desaparecesse todos os acontecimentos que surgem em minha mente apenas para me perturbar. Não que seja algo mórbido: Digo-te, meu sorriso é tão frouxo que fica difícil não deixa-lo escapar. Meu coração é tão frágil que qualquer pessoa que ousar por um momento querer entrar, ele amolece e permite, sem hesitar. Tenho sonhos, acredito em um único amor para a vida inteira.
 Contudo, sei que meu lugar não é aqui. Não agora. Eu acredito em algo maior, por mais que muitas vezes eu sinto não merecer (Mas, ora, quem sou eu para julgar a mim mesma?!). Eu sei que posso. E quero. E vou conseguir. Talvez não com essa força tão omitida, com esses horizontes tão limitados, mas eu conseguirei. E meu bem, eu realmente serei feliz.

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