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03 novembro 2015

Aprender a voar.




Certamente, tenho uma baita complicação em decidir o rumo que devo tomar. Monto estratégias, analiso meus sonhos, minhas metas, peço opiniões para terceiros em relação ao que devo estruturar em minha vida. Entretanto, sempre ocorre o contrário. Posso decidir algo, que faço completamente diferente. Esse é o meu defeito.
 Em dezoito primaveras percorridas vejo-me seguindo um caminho ao qual no próprio começo desse ano, nem imaginava sequer ter vivido tudo o que vivi. Tive que desistir de tantos objetivos e vivo na esperança de traçar caminhos melhores. É inevitável não dizer que a tristeza acompanha-me quando menos espero, menos estou preparada. Acontecem diversos momentos que faz tudo ir para o lado oposto do que pretendo. Momentos de desespero. E mesmo assim, tudo dá certo  no final.
 O fato é que devemos nos equilibrar, termos a certeza de que a vida é inconstante, e além de tudo, termos fé: Em si mesmo, em algo maior. Afastar os males e pessoas que só pretendem atrair energias ruins para outros, e que, apesar de decepções, tudo irá continuar. Aprender a voar é algo extremamente difícil, pois ai está a a liberdade. E olha, é um bocado complicado ser um alguém livre, completo, satisfeito. As asas podem estar despreparadas, quebrar de vez em quando. Porém, nunca desisto. Nunca desista. Coisas maiores são feitas para aqueles que não desistem do próprio eu. E meu bem, eu creio nisso.
Então Zé, não vou parar. Não pare. Continuarei remando, insistindo, batalhando. Contudo também amando, chorando, sorrindo, quebrando-me. Mas é devagar que tudo vai finalmente entrando nos eixos.
 Não desisto. Não desista.

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